Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
Rev. gaúch. enferm ; 43: e20200484, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1376940

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: To assess factors associated with post-abortion contraceptive discontinuation. Method: This cross-sectional study addressed 111 women aged 18-49 attending Primary Health Care Facilities in São Paulo/SP, Aracaju/SE, and Cuiabá/MT, Brazil, who reported an abortion five years before the interview held in 2015-2017. Kaplan-Meier estimates and Cox Regression were used for data analysis. Results: Oral hormonal contraceptives, male condoms, and injectable contraceptives were the methods most frequently used. The contraceptive discontinuation rate was 41.8% in the 12 months after the abortion. The pill was the method most frequently abandoned (58.3%); male condoms were the method that failed the most (72.7%), and injectable contraceptives were the method most frequently switched (50.0%). Being up to 24 years old, having ten or more years of education, having three or more children, and a desire to wait longer before becoming pregnant again were associated with post-abortion contraceptive discontinuation. Conclusion: Short-acting contraceptive methods were predominant among post-abortion women. The type of discontinuation varied according to the type of method used. The factors associated with contraceptive discontinuation were age, education, parity, and reproductive intention.


RESUMEN Objetivos: Analizar los factores asociados a la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después de un aborto. Método: Estudio transversal realizado con 111 mujeres de 18 a 49 años, usuarias de Unidades Básicas de Salud de São Paulo/SP, Aracaju/SE y Cuiabá/MT, quienes reportaron aborto en los cinco años previos a la entrevista realizada entre 2015-2017. Se utilizó Kaplan-Meier y la regresión de Cox para el análisis de datos. Resultados: Tras el aborto, los métodos utilizados se centraron en los de corta duración: anticonceptivos hormonales orales, condones masculinos e inyectables. La tasa de discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos fue del 41,8% en los 12 meses posteriores al aborto. La píldora fue el método que se abandonó con más frecuencia (58,3%); el condón masculino en el que ocurrieron más fallas (72,7%); e inyectables intercambiados con mayor frecuencia (50,0%). Tener 24 años o más, 10 o más años de escolaridad, alta paridad (3 o más) y desear esperar para quedar embarazada se asociaron con la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después del aborto. Conclusión: Las mujeres después de un aborto utilizaron predominantemente métodos anticonceptivos de corta duración, que con mayor frecuencia se suspenden. El tipo de discontinuidad, abandono, intercambio o falla varió según el tipo de método utilizado. La edad, la educación, la paridad y la intención reproductiva se asociaron con la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después del aborto.


RESUMO Objetivos: Analisar os fatores associados à descontinuidade no uso de método contraceptivos após a vivência de um abortamento. Método: Estudo transversal, conduzido com 111 mulheres de 18-49 anos, usuárias de Unidades Básicas de Saúde de São Paulo/SP, Aracaju/SE e Cuiabá/MT, que relataram abortamento nos cinco anos anteriores às entrevistas realizadas entre 2015-2017. Utilizou-se Kaplan-Meier e regressão de Cox para análise dos dados. Resultados: Os métodos mais utilizados foram o contraceptivo hormonal oral, preservativo masculino e injetáveis. A taxa de descontinuidade contraceptiva foi 41,8% nos 12 meses. A pílula foi o método mais abandonado (58,3%); o preservativo masculino aquele que mais falhou (72,7%); e injetáveis os mais trocados (50,0%). Ter até 24 anos de idade, mais de 10 anos de escolaridade, três ou mais filhos e querer esperar mais para engravidar associaram-se a descontinuar o uso dos métodos contraceptivos após o abortamento. Conclusão: Após o abortamento, as mulheres usaram predominantemente métodos contraceptivos de curta duração. O tipo de descontinuidade, abandono, troca ou falha, variou conforme o método usado. Os fatores associados à descontinuidade contraceptiva foram a idade, a escolaridade, a paridade e a intenção reprodutiva.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.2): 3671-3682, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP | ID: biblio-1428961

ABSTRACT

Pouco se sabe sobre o uso da anticoncepção de emergência entre mulheres de diferentes regiões do país. Este estudo analisou o uso da anticoncepção de emergência e os aspectos associados, bem como o uso de métodos contraceptivos antes e após. Trata-se de estudo transversal, conduzido com 2.051 mulheres de 18-49 anos, usuárias de 76 Unidades Básicas de Saúde de São Paulo-SP, Aracaju-SE e Cuiabá-MT. Os aspectos associados ao uso da anticoncepção de emergência foram analisados por meio de regressão logística múltipla. Mais da metade das mulheres relatou já ter usado a anticoncepção de emergência (56,7%). Ter alta escolaridade, ser de grupo socioeconômico mais favorecido, ter trabalho remunerado e ter tido quatro ou mais parceiros sexuais associou-se com uso de anticoncepção de emergência. Ter 35 anos de idade ou mais e estar em união estável associou-se negativamente. Da última vez que usaram a anticoncepção de emergência, 53,2% usavam outro método, sendo preservativo masculino e pílula oral os mais frequentes. Das que não usavam método, metade adotou método regular após o uso (51,7%). Conclui-se que a anticoncepção de emergência é amplamente utilizada e parece não contribuir para interrupção do método contraceptivo de uso regular


Subject(s)
Contraception, Postcoital , Reproductive Health , Women's Health , Family Development Planning
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(2): e0014220, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153683

ABSTRACT

O objetivo foi estimar as taxas de descontinuidade total no uso do contraceptivo hormonal oral, injetável e do preservativo masculino, bem como verificar as taxas de interrupção por abandono e por troca para método mais eficaz e menos eficaz. Dados de 2.051 mulheres usuárias de unidades básicas de saúde de três capitais brasileiras foram coletados por meio do calendário contraceptivo. Os resultados mostraram que 24,5% das usuárias do contraceptivo hormonal oral, 33,5% das usuárias de contraceptivo hormonal injetável e 39% das usuárias do preservativo masculino haviam descontinuado o uso do método até 12 meses de uso, independentemente da razão. Houve pouca variação nas taxas entre capitais, mas não no método utilizado. A principal razão para descontinuar o uso do método contraceptivo foi por querer engravidar (20,8%). Um total de 20% das mulheres engravidou enquanto usava algum método, e essa proporção alcançou 25,7% entre usuárias do preservativo masculino. Ressalta-se que, após 12 meses de uso, a taxa de abandono por razões relacionadas ao método contraceptivo foi de 11,4% entre usuárias do injetável. A taxa de troca para método mais eficaz foi de 15,9% entre usuárias do preservativo masculino, e a taxa de troca para método menos eficaz foi de 16,3% entre usuárias do contraceptivo hormonal injetável. As taxas de descontinuidade contraceptiva foram altas e variaram conforme o tipo de método contraceptivo utilizado.


The study aimed to estimate the total contraceptive discontinuity rates in the use of oral and injectable hormonal contraceptives, and male condoms and dropout rates due to switches to more effective and less effective methods. Data on 2,051 women, users of primary healthcare services in three Brazilian state capitals, were collected using the contraceptive calendar. The results showed that 24.5% of users of oral hormonal contraceptives, 33.5% of users of injectables, and 39% of users of male condoms had discontinued the respective method after 12 months of use, independently of the reason, and that the rates varied little between the capitals but did depend on the method. The main reason for discontinuing use of the contraceptive method was the desire to become pregnant (20.8%). Conception while using the method was reported by 20% of the women, a proportion that reached 25.7% in users of male condoms. After 12 months with the method, the dropout rate for reasons related to the contraceptive method was 11.4% in users of injectables; 15.9% of users of male condoms switched to a more effective method; and 16.3% of users of injectables switched to a less effective method. Contraceptive discontinuity rates were high and varied according to the contraceptive method.


El objetivo fue estimar las tasas de discontinuidad contraceptiva totales en el uso del contraceptivo hormonal oral o inyectable y del preservativo masculino, así como por abandono, cambio por un método más eficaz o menos eficaz. Se recogieron datos de 2.051 mujeres usuarias de unidades básicas de salud de tres capitales brasileñas mediante el calendario contraceptivo. Los resultados expusieron que un 24,5% de las usuarias del contraceptivo hormonal oral, un 33,5% de las usuarias de inyectables y un 39% de las usuarias del preservativo masculino habían discontinuado el uso del método tras 12 meses de uso, independientemente de la razón, siendo que las tasas poco variaron entre las capitales, pero sí dependiendo del método utilizado. La principal razón para interrumpir el uso del método contraceptivo fue querer quedarse embarazada (20,8%). Quedarse embarazada mientras se usaba el método fue informado por un 20% de las mujeres, proporción que alcanza un 25,7% entre usuarias del preservativo masculino. Se resalta que, tras 12 meses de uso del método, la tasa de abandono por razones relacionadas con el método contraceptivo fue un 11,4% entre usuarias de los inyectables; la tasa de cambio hacia un método más eficaz fue 15,9% entre usuarias del preservativo masculino; y la tasa de cambio por un método menos eficaz fue 16,3% entre usuarias de los inyectables. Las tasas de discontinuidad contraceptiva fueron altas y variaron según el tipo de método contraceptivo utilizado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Condoms , Contraceptive Agents, Female , Brazil , Contraception , Contraceptives, Oral, Hormonal
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(12): e00055221, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350417

ABSTRACT

Os objetivos do estudo foram estimar a ocorrência de bridging, ou seja, o quanto as mulheres que não usavam métodos contraceptivos, começaram a utilizá-los no mês subsequente ao uso da anticoncepção de emergência; e estimar as taxas de descontinuidade contraceptiva antes e após o uso da anticoncepção de emergência. A coleta dos dados ocorreu por meio de um histórico retrospectivo diário sobre o uso de métodos nos 30 dias antes e após o uso da anticoncepção de emergência, com 2.051 usuárias de unidades básicas de saúde de São Paulo, Aracaju (Sergipe) e Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Resultados do estudo revelaram que, em média, as mulheres iniciaram o uso do método 7,6 dias (DP = 2,4) após o uso da anticoncepção de emergência e a descontinuidade ocorreu 17,1 dias (DP = 7,0) após o uso da mesma. A maioria das mulheres utilizou um método de forma contínua 30 dias antes (44,4%) e 30 dias após (65,7%) a anticoncepção de emergência. Foi identificado que apenas 8,1% das mulheres que não utilizavam método antes da anticoncepção de emergência, usaram após o seu uso (bridging). Ter 35 ou mais anos de idade (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) associou-se com o uso de métodos contraceptivos após a utilização da anticoncepção de emergência, entre mulheres que não usavam métodos. Residir em Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9), associou-se negativamente. Concluiu-se que uma ínfima parte das mulheres que não utilizava método anticoncepcional algum antes da anticoncepção de emergência, iniciaram o uso após o uso desta (bridging).


The study's objectives were to estimate the occurrence of bridging, that is, the degree to which women that had not been using contraceptive methods began to use them in the month following the use of emergency contraception, and to estimate the rates of contraceptive discontinuity before and after the use of emergency contraception. Data collection occurred through a retrospective daily history on the use of methods in the 30 days before and after the use of emergency contraception, with 2,051 users of primary health care units in São Paulo, Aracaju (Sergipe), and Cuiabá (Mato Grosso), Brazil. The study's results showed that on average, women began their use of the method 7.6 days (SD = 2.4) after the use of emergency contraception, and that discontinuity occurred 17.1 days (SD = 7.0) after its use. Most of the women used the method continuously 30 days before (44.4%) and 30 days after (65.7%) emergency contraception. Only 8.1% of the women who had not been using the method before emergency contraception used it afterwards (bridging). Age 35 years or older (OR = 1.8; 95%CI: 1.4-2.6) was associated with the use of contraceptive methods after the use of emergency contraception among women who had not been using methods before. Residence in Aracaju (OR = 0.7; 95%CI: 0.4-0.9) showed an inverse association. In conclusion, a negligible portion of women who had not been using contraceptive methods before emergency contraception began using them afterwards (bridging).


Los objetivos del estudio fueron estimar la ocurrencia de bridging, es decir, durante cuánto tiempo las mujeres, que no usaban métodos contraceptivos, comenzaron a utilizarlos en el mes subsiguiente al uso de la anticoncepción de emergencia; así como estimar las tasas de discontinuidad anticonceptiva antes y después del uso de métodos anticonceptivos de emergencia. La recogida de datos se produjo mediante un historial retrospectivo diario sobre el uso de métodos durante 30 días antes y después del uso de anticonceptivos de emergencia, con 2.051 pacientes de unidades básicas de salud de São Paulo, Aracaju (Sergipe) y Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Los resultados del estudio revelaron que, de media, las mujeres comenzaron el uso del método 7,6 días (DE = 2,4) tras el uso de la anticoncepción de emergencia, y la discontinuidad se produjo 17,1 días (DE = 7,0) tras la utilización de la misma. La mayoría de las mujeres utilizaron un método de forma continua 30 días antes (44,4%) y 30 días después (65,7%) de la anticoncepción de emergencia. Se identificó que solamente un 8,1% de las mujeres que no utilizaban un método antes de la anticoncepción de emergencia, tras su uso, comenzaron con el (bridging). Tener 35 o más años de edad (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) se asoció con el uso de métodos anticonceptivos, tras la utilización de la anticoncepción de emergencia, entre mujeres que no usaban métodos. Residir en Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9) se asoció negativamente. Se concluyó que una ínfima parte de las mujeres que no utilizaban método antes de la anticoncepción de emergencia comenzaron con su uso tras la misma (bridging).


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Contraception, Postcoital , Brazil , Retrospective Studies , Contraception , Contraception Behavior , Contraceptive Agents
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 777-786, Sept.-Dec. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057118

ABSTRACT

Abstract Objectives: to describe the perineal outcomes of women who had delivered in water and out of water. Methods: a cross-sectional and quantitative study developed in a public hospital in Setúbal, Portugal. The population was of women who participated in the "Water Birth Project" in the period from 2011 to 2014, which gave birth in water and out of water. 104 women were selected according to established inclusion criteria. The groups were compared according to the following variables: demographics, obstetric information, delivery care and perineal outcomes. The data were analyzed in the Stata(r) software, with descriptive and bivariate statistics (chi-square and Fisher's test). Results: the medical records of 73 women who gave birth in water and 31 women who gave birth out of water were studied. Water deliveries were significantly associated with fewer perineal lacerations, lower rates of episiotomy, and shorter delivery time. Conclusions: the results of the study suggest that childbirth in water has a protective effect against severe third or fourth degree perineal tears, during fetal expulsion in water.


Resumo Objetivos: descrever os resultados perineais de mulheres que tiveram parto na água e fora da água. Métodos: estudo transversal e quantitativo desenvolvido em um hospital público de Setúbal, Portugal. A população foi de mulheres que participaram do "Projeto Parto na Água", no período de 2011 a 2014, que deram à luz na água e fora da água. Foram selecionadas para o estudo 104 mulheres de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos. Os grupos foram comparados de acordo com as seguintes variáveis: demografia, informação obstétrica, assistência ao parto e resultados perineais. Os dados foram analisados no software Stata(r), com estatísitica descritiva e bivariada (qui-quadrado e teste de Fisher). Resultados: foram estudados os prontuários de 73 mulheres que deram à luz na água e 31 mulheres que deram à luz fora da água. Os partos na água foram significativamente associados a menos lacerações perineais, menores taxas de episiotomia e menor tempo de parto. Conclusão: os resultados do estudo sugerem que o parto na água tem um efeito protetor contra lacerações perineais severas de terceiro ou de quarto grau durante a expulsão fetal na água.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Perineum/surgery , Perineum/injuries , Postpartum Period , Episiotomy/methods , Natural Childbirth , Portugal , Cross-Sectional Studies , Midwifery
6.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 25: e2941, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-961100

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyze the changes in prevalence, median duration and correlates of breastfeeding in a small city in São Paulo state, Brazil. Method: analysis of two cross-sectional studies, conducted at intervals of one decade, with 261 and 302 children younger than two years, respectively. We used Kaplan-Meier survival analysis for calculation of the median duration of breastfeeding, and Cox regression for correlates analysis, with significance level of 5%. Results: an increase of 33.4% in the prevalence of exclusive breastfeeding and 20.9% in breastfeeding was identified. Regarding the latter, the median duration increased from 7.2 to 12 months. In the most recent study, the median duration was lower in first-born children who used pacifiers, and it was not associated with breastfeeding incentive actions. Conclusions: advances in the prevalence and duration of breastfeeding were observed during the 10 year-period, however, pacifier use still remains associated to a shorter median duration of breastfeeding. Our findings contribute to highlighting the need for intensification of nursing actions in the promotion of breastfeeding, and discouragement regarding the use of pacifiers.


RESUMO Objetivo: analisar as mudanças ocorridas na prevalência, duração mediana e determinantes do aleitamento materno, em um município de pequeno porte do Estado de São Paulo. Método: análise de dois estudos transversais, conduzidos com intervalo de uma década, com 261 e 302 crianças menores de dois anos, respectivamente. Utilizou-se análise de sobrevida de Kaplan-Meier, para o cálculo da duração mediana do aleitamento materno, e regressão de Cox para a análise dos determinantes, com nível de significância de 5%. Resultados: constatou-se incremento de 33,4% na prevalência de aleitamento materno exclusivo e de 20,9% no aleitamento materno. Com relação a esse último, sua duração mediana aumentou de 7,2 para 12 meses. No segundo estudo, sua duração mediana foi menor em crianças de primeira ordem de nascimento, e que usavam chupeta, e não foi associada às ações de incentivo ao aleitamento materno. Conclusões: avanços na prevalência e na duração do aleitamento materno foram observados no município em questão, porém, o uso de chupeta ainda se mantém como determinante de menor duração mediana para a prática. Portanto, com este estudo, contribuiu-se para evidenciar a necessidade de intensificação das ações de enfermagem na promoção do aleitamento materno e desencorajamento quanto ao uso de chupeta.


RESUMEN Objetivo: analizar los cambios ocurridos en la prevalencia, mediana de duración y determinantes de la lactancia materna en un pequeño municipio del Estado de São Paulo, Brasil. Método: análisis de dos estudios transversales, conducidos con intervalo de una década, con 261 y 302 niños menores de dos años, respectivamente. Se utilizó análisis de supervivencia de Kaplan-Meier para calcular la mediana de duración de la lactancia materna, y regresión de Cox para analizar los determinantes, con nivel de significancia del 5%. Resultados: se ha constatado aumento del 33.4% en la prevalencia de lactancia materna exclusivo y del 20.9% en la lactancia materna. Con relación a este último, la mediana de su duración aumentó de 7.2 meses para 12 meses. En el segundo estudio, la mediana fue menor en niños primogénitos y que usaron chupón, y no se asoció con acciones incentivas a la lactancia materna. Conclusiones: se observaron avances en la prevalencia y en la duración de la lactancia materna en el municipio estudiado; todavía, el uso del chupón se mantiene como determinante de menor mediana en la práctica. Así, el estudio evidencia la necesidad de intensificar las acciones de enfermería en la promoción de la lactancia materna y del desaliento del uso del chupón.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Adult , Young Adult , Breast Feeding/trends , Breast Feeding/statistics & numerical data , Time Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies
7.
São Paulo; s.n; 2017. 277 p
Thesis in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1379994

ABSTRACT

Introdução: A dinâmica do uso dos métodos contraceptivos é importante entre os universitários, pois estes apresentam altas aspirações educacionais e profissionais, o que afeta a intenção reprodutiva. Ainda, por serem na maioria solteiros, os jovens alternam os métodos de acordo com o tipo de relacionamento. Neste contexto, a anticoncepção de emergência é uma opção, sobretudo nos casos de descontinuidades. Porém, pouco se sabe sobre as descontinuidades e sua relação com o uso da anticoncepção de emergência no Brasil. Objetivo: Analisar a frequência e os determinantes da descontinuidade contraceptiva em um período de 12 meses; avaliar o uso da anticoncepção de emergência após as descontinuidades, e avaliar as descontinuidades após o uso da anticoncepção de emergência. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, realizado com amostra probabilística de mulheres universitárias da Universidade de São Paulo. As alunas foram selecionadas por amostragem aleatória simples sem reposição (n=1.679). Os dados foram coletados através de um questionário de autopreenchimento respondido online. No Stata 14.2, os dados foram analisados por meio de regressão logística multinomial e multivariada, e equações de estimação generalizadas. Resultados: Primeiro, observou-se que as jovens com relacionamentos casuais, com menor nível socioeconômico, matriculadas nos cursos de Humanas e Ciências da Saúde, com menos anos de experiência sexual, com múltiplos parceiros sexuais e que usavam métodos menos eficazes, apresentaram maior probabilidade de descontinuar uma ou várias vezes. Segundo, as usuárias de pílula e preservativo que tinham relacionamentos casuais, com menor nível socioeconômico e que tiveram gravidez anterior, foram mais propensas a descontinuar, abandonar ou mudar para um método menos eficaz. Terceiro, uma proporção significativa de mulheres não usou anticoncepção de emergência após descontinuarem ou abandarem o método. Quarto, a anticoncepção de emergência foi mais utilizada após inconsistências no uso do método. Quinto, as jovens que usaram um método antes do uso da anticoncepção de emergência, sem religião, com um relacionamento estável, e que tiveram um parceiro sexual na vida, foram mais propensas a usar contracepção após a anticoncepção de emergência. Sexto, as jovens com relacionamento estável, de nível socioeconômico mais baixo, matriculadas nos cursos de Humanas e que tiveram um parceiro sexual na vida tiveram maior probabilidade de mudar para um método menos eficaz após o uso da anticoncepção de emergência. Por fim, poucas jovens apresentaram descontinuidades dentro de 30 dias após o uso da anticoncepção de emergência. Conclusões: A descontinuidade contraceptiva difere por tipo de método. A anticoncepção de emergência é subutilizada após as descontinuidades. A parceria influência na dinâmica do uso de contraceptivos. Ainda, aspectos educacionais, nível socioeconômico e número de parceiros sexuais são características importantes a serem consideradas na implementação de programas de planejamento familiar focados em mulheres jovens.


Introduction: Contraceptive use dynamics is relevant to undergraduate students as they present high educational and professional aspirations, which affects reproductive intention. Also, they are mostly single, so they alternate the contraception according to their relationships. In that case, emergency contraception is an option, mainly in situations of discontinuation. However, little is known about discontinuation and its relation to the use of emergency contraception in Brazil. Objective: To analyze the frequency and correlates of contraceptive discontinuation within 12-months; to assess emergency contraception use after discontinuation, and evaluate dicontinuation after emergency contraception use. Methods: We conducted a 12-month retrospective cohort study on a sample of undergraduate women at University of São Paulo, Brazil. Students were selected by simple random sampling without replacement (n=1,679). Data were collected online using a self-administered questionnaire. In Stata 14.2, we used multinomial and multivariate logistic regression, and generalized estimating equation to analyze the data. Results: First, we observed that women with casual relationships, lower socioeconomic status, enrolled in Human and Health Sciences programs, with less years of sexual experience, with multiple sexual partners in lifetime, and who use less effective method were more likely to discontinuation one or several times. Second, pill and condom users who had casual relationships, with lower socioeconomic status, and who had previous pregnancy were more likely to discontinue and to abandon or switch to a less effective method. Third, a significant proportion of women did not use emergency contraception after discontinuing or abandoning contraception. Fourth, emergency contraception was mostly used after inconsistent use of contraception. Fifth, women who used contraception prior to emergency contraception use, had no religion, were in stable relationships, and had only one sexual partner were more likely to use contraception after emergency contraception. Sixth, women with stable relationships, from lower socioeconomic status, enrolled in Human Sciences programs, and who had one sexual partner were more likely to switch to a less effective method after emergency contraception use. Lastly, few women presented gaps in contraception within 30- days after emergency contraception use. Conclusions: Discontinuation does differ by type of method. Emergency contraception is underutilized after discontinuation. Partnership has an important influence on contraceptive use dynamics. Also, educational background, socioeconomic status, and number of lifetime sexual partners are important characteristics that should be considered when implementing family planning programs focused on young women.


Subject(s)
Students , Contraception, Postcoital , Nursing , Contraception
8.
Espaç. saúde (Online) ; 17(2): 41-50, dez. 2016. Tabelas
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-833029

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar os sintomas climatéricos em mulheres atendidas em Unidades Básicas da Estratégia Saúde da Família. Metodologia: Estudo descritivo, prospectivo, transversal com abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados utilizando questionário estruturado com questões contendo variáveis sociodemográficas, reprodutivas e sexuais e o Índice Menopausal de Kupperman. Os resultados foram analisados pelo Teste de Associação pelo Qui-Quadrado. Resultados: Das 80 mulheres entrevistadas, 50% tinham mais de 50 anos de idade; maioria parda; dez anos ou mais de estudo; ocupação remunerada; renda familiar entre um e dois salários mínimos e companheiro fixo. Dentre as variáveis estudadas, verificou-se que a variável ciclo menstrual (p=0,010) foi significativa, apresentando associação com a presença de sintomas do climatério. Não houve associação significativa entre a presença dos sintomas do climatério e as variáveis de tabagismo, número de gestações, presença de relação sexual, exercícios físicos, IMC, idade na menopausa e idade na menarca. Conclusão: as manifestações sintomáticas do climatério estavam presentes, de forma leve, para a maioria das mulheres entrevistadas. Dada a relevância da sintomatologia, é importante que os profissionais da Atenção Primária conheçam os sintomas e repercussões na qualidade de vida das mulheres climatéricas. Além dos aspectos terapêuticos, a assistência deve contemplar a educação em saúde, com o intuito de propiciar conhecimento às mulheres sobre o funcionamento do seu corpo e as implicações dos processos fisiológicos em sua qualidade de vida. Dessa forma, conhecendo seu corpo e as interferências do meio ambiente sobre ele, essas mulheres terão melhores possibilidades de tomar decisões a respeito de sua saúde (AU).


Objective To assess the climacteric symptoms in women attended at Basic Units of the Family Health Strategy. Methodology descriptive, prospective, cross-sectional study with a quantitative approach, the data of which were collected using a structured questionnaire with questions containing sociodemographic, reproductive and sexual variables, and Kupperman Menopausal Index. The results were analyzed by chi-square test Association. Results Of the 80 women interviewed, 50% were over 50 years of age; most were of brown race; had ten years or more of study; had a paid activity; family income was between one and two minimum wages, and had a steady partner. Among the variables studied, it was found that the variable menstrual cycle (p = 0.010) was significant, with association with the presence of climacteric symptoms. There was no significant association between the presence of symptoms of the climacteric period and the variables smoking, number of pregnancies, presence of sexual intercourse, physical exercise, BMI, age of menopause, and age at menarche. Conclusion symptomatic manifestations of the climateric period were slightly present for most of the women interviewed. Given the importance of the symptoms, it is important that professionals of Primary Health know the symptoms and impact on quality of life of menopausal women. In addition to the therapeutic aspects, assistance should include health education, to provide knowledge to women about their bodies functioning, and the implications of physiological processes in their quality of life. Consequently, knowing their body and the interference of the environment on it, these women will have better possibilities to make decisions about their health (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Signs and Symptoms , Climacteric , Women's Health
9.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 50(2): 208-216, tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-785773

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE The objective of this study is to assess preconception health behaviors among Brazilian women, and analyze the effect of pregnancy planning status in carrying out preconception measures. METHOD This is a cross-sectional quantitative study conducted with 807 women, of whom 649 had a planned or ambivalent pregnancy. Preconception health behaviors were assessed by the Brazilian version of the London Measure of Unplanned Pregnancy. RESULTS Preconception health behaviors were performed by only 15.9% of women. Among those who planned their pregnancy, less than half completed a health measure (47.0%); the most common was seeking medical assistance and improving the diet. Multiple logistic regression analysis showed a strong association between the preconception health behaviors and a planned pregnancy (adjusted OR = 16.77; 95% CI: 9.47-29.81). Age over 30 years, paid work, and the time interval between menarche and first sexual intercourse were also associated with completing preconception measures CONCLUSION The low frequency of preconception health measures, even among women who planned their pregnancy, indicates the urgency of including preconception care on the agenda of public health policies in Brazil.


OBJETIVO Medir la realización de la preparación pre concepcional, describir las medidas adoptadas como preparación pre concepcional y analizar el efecto de la planificación del embarazo en la preparación pre concepcional. MÉTODO Estudio cuantitativo, del tipo transversal, conducido con 807 mujeres, de las cuales 649 tenían embarazo planificado o ambivalente. La preparación pre concepcional fue medida mediante el London Measure of Unplanned Pregnancy , versión Brasil. RESULTADOS La preparación pre concepcional fue realizada por solo el 15,9% de las mujeres. Entre las que planificaron el embarazo, menos de la mitad realizó alguna preparación (47,0%), siendo las más frecuentes haber buscado asistencia médica y cambios en la alimentación. El análisis de regresión logística múltiple mostró fuerte asociación entre la realización de la preparación pre concepcional y la planificación del embarazo (ORajustado=16,77; IC95% 9,47-29,81). La edad superior a 30 años, el trabajo remunerado y el intervalo de tiempo entre la menarca y la primera relación sexual también estuvieron asociados con la realización de la preparación pre concepcional. CONCLUSIÓN La baja frecuencia de realización de preparación pre concepcional, aun entre mujeres con embarazo planificado, señala la urgencia de incluirse el cuidado pre concepcional en la agenda de políticas públicas de salud.


Resumo OBJETIVO Mensurar a realização do preparo pré-concepcional, descrever as medidas adotadas como preparo pré-concepcional e analisar o efeito do planejamento da gravidez na realização do preparo pré-concepcional. MÉTODO: Estudo quantitativo, do tipo transversal, conduzido com 807 mulheres, das quais 649 tinham gravidez planejada ou ambivalente. O preparo pré-concepcional foi mensurado a partir do London Measure of Unplanned Pregnancy , versão Brasil. RESULTADOS: O preparo pré-concepcional foi realizado por apenas 15,9% das mulheres. Dentre as que planejaram a gravidez, menos da metade realizou algum preparo (47,0%), sendo os mais frequentes ter procurado assistência médica e mudanças na alimentação. Análise de regressão logística múltipla mostrou forte associação entre a realização do preparo pré-concepcional e o planejamento da gravidez (ORajustado=16,77; IC95% 9,47-29,81). A idade acima de 30 anos, o trabalho remunerado e o intervalo de tempo entre a menarca e a primeira relação sexual também estiveram associados à realização do preparo pré-concepcional. CONCLUSÃO: A baixa frequência de realização de preparo pré-concepcional, mesmo entre mulheres com gravidez planejada, indica a urgência de se incluir o cuidado pré-concepcional na agenda de políticas públicas de saúde.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Health Behavior , Family Planning Services/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Preconception Care
10.
Rev. saúde pública ; 50(supl.1): 15s, Feb. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-774642

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of sexual initiation and contraceptive use at the last sexual intercourse of Brazilian adolescents, according to sociodemographic features. METHODS The data were obtained from the Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA), a national school-based cross-sectional study. We included 74,589 adolescents from 32 geographic strata (27 capitals and five sets of municipalities with more than 100,000 inhabitants of each of the five macro-regions of the Country). Information on sexual initiation and contraceptive use at the last sexual intercourse (male condom and oral contraceptive pill) has been used. We have estimated prevalence and confidence intervals (95%CI) considering sample weights according to sex, age, type of school, residence status, macro-region and capitals. RESULTS We observed that 28.1% (95%CI 27.0-29.2) of the adolescents had already initiated sexual life, with higher prevalence among those aged 17 years (56.4%, 95%CI 53.9-58.9), males (33.5%, 95%CI 31.8-35.2), studying at public schools (29.9%, 95%CI 28.5-31.4), and from the Northern region (33.9%, 95%CI 32.3-35.4), mainly from Macapa, Manaus, and Rio Branco. Among those who had started their sexual life, 82.3% (95%CI 81.1-83.4) reported the use of contraceptive methods at the last intercourse, and the prevalence of use was higher among adolescents aged 17 years (85.3%, 95%CI 82.7-87.6), females (85.2%, 95%CI 83.8-86.5) and those living in the Southern region (85.9%, 95%CI 82.9-88.5). Male condom was used by 68.8% (95%CI 66.9-70.7), with no difference by type of school or macro-regions; the contraceptive pill was used by 13.4% (CI95% 12.2-14.6), and more frequently used among women (24.7%, 95%CI 22.5-27,0) and 17-year-old adolescents (20.8%, 95%CI 18.2-23.6) from urban settings(13.7%, 95%CI 12.5-14.9) and from the Southern region (22.6%, 95%CI 19.0-26.8), and less often in the Northern region. CONCLUSIONS ERICA’s data analysis on sexuality and contraception shows heterogeneities in the prevalence of sexual initiation and use of contraceptive methods among Brazilian adolescents, depending on their age, where they live, and the type of school they study at. Younger adolescents and those living in the Northern region seem to be more vulnerable to the consequences of unprotected sexual intercourses.


RESUMO OBJETIVO Estimar prevalências de iniciação sexual e uso de métodos contraceptivos na última relação sexual de adolescentes brasileiros, segundo características sociodemográficas. MÉTODOS Os dados foram obtidos do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal nacional de base escolar. Foram incluídos 74.589 adolescentes provenientes de 32 estratos geográficos (27 capitais e cinco conjuntos de municípios com mais de 100 mil habitantes de cada uma das cinco macrorregiões do País). Utilizaram-se informações sobre iniciação sexual e uso de métodos contraceptivos na última relação sexual (preservativo masculino e pílula anticonceptiva oral). Estimaram-se prevalências e intervalos de confiança (IC95%) das variáveis de interesse considerando pesos amostrais e segundo sexo, idade, tipo de escola, situação de residência, macrorregião e capitais. RESULTADOS Observou-se que 28,1% (IC95% 27,0-29,2) dos adolescentes tinham iniciado a vida sexual, com maior prevalência naqueles com 17 anos (56,4%, IC95% 53,9-58,9), no sexo masculino (33,5%, IC95% 31,8-35,2), em escolas públicas (29,9%, IC95% 28,5-31,4) e na região Norte (33,9%, IC95% 32,3-35,4), destacando-se em Macapá, Manaus e Rio Branco. Entre adolescentes que tinham iniciado a vida sexual, 82,3% (IC95% 81,1-83,4) referiram uso de métodos contraceptivos na última relação sexual, sendo a prevalência de uso maior entre adolescentes com 17 anos de idade (85,3%, IC95% 82,7-87,6), mulheres (85,2%, IC95%:83,8-86,5) e residentes na região Sul (85,9%, IC95% 82,9-88,5). O preservativo masculino foi usado por 68,8% (IC95% 66,9-70,7), sem diferença por tipo de escola ou macrorregiões. Pílula anticoncepcional foi utilizada por 13,4% (IC95% 12,2-14,6), sendo mais frequente entre mulheres (24,7%, IC95% 22,5-27,0), adolescentes de 17 anos (20,8%, IC95% 18,2-23,6), da área urbana (13,7%, IC95% 12,5-14,9) e da região Sul (22,6%, IC95% 19,0-26,8), e menos frequente na região Norte. CONCLUSÕES A análise dos dados sobre sexualidade e contracepção do ERICA mostra que há heterogeneidades nas prevalências de iniciação sexual e uso de métodos contraceptivos entre os adolescentes brasileiros, a depender de sua idade, de onde vivem e do tipo de escola que frequentam. Adolescentes mais novos e residentes na região Norte parecem ser os mais vulneráveis às consequências das práticas sexuais não protegidas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Brazil , Residence Characteristics , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Adolescent Behavior/physiology , Condoms , Contraception , Contraception Behavior
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(1): e00188214, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-772667

ABSTRACT

Abstract This study aimed to test how knowledge on emergency contraception (according to age at sexual initiation, type of school, and knowing someone that has already used emergency contraception) influences the method’s use. This was a cross-sectional study in a probabilistic sample of students 15-19 years of age enrolled in public and private middle schools in a medium-sized city in Southeast Brazil (n = 307). Data were collected in 2011 using a self-administered questionnaire. A structural equations model was used for the data analysis. Considering age at sexual initiation and type of school, knowledge of emergency contraception was not associated with its use, but knowing someone that had used the method showed a significant mean effect on use of emergency contraception. Peer group conversations on emergency contraception appear to have greater influence on use of the method than knowledge itself, economic status, or sexual experience.


Resumo O objetivo do trabalho foi testar como o conhecimento da anticoncepção de emergência, na presença da idade de iniciação sexual, tipo de escola e conhecer alguém que já usou a anticoncepção de emergência, influencia no uso deste método. Estudo transversal realizado com uma amostra probabilística com estudantes de 15-19 anos, matriculados no Ensino Médio de escolas públicas e privadas em uma cidade de porte médio do Sudeste do Brasil (n = 307). Os dados foram coletados em 2011, por meio de um questionário autoadministrado. Modelo de equações estruturais foi usado para análise de dados. Considerando a idade de iniciação sexual e o tipo de escola, o conhecimento da anticoncepção de emergência não foi associado com o seu uso, no entanto, conhecer alguém que já tinha usado o método mostrou um efeito médio significativo no uso da anticoncepção de emergência. Parece que as conversas a respeito do uso da anticoncepção de emergência nas relações sociais, como o grupo de pares, têm maior influência sobre a utilização do método do que o próprio conhecimento, situação econômica ou experiência sexual.


Resumen El objetivo del estudio fue probar cómo el conocimiento sobre la anticoncepción de emergencia, durante la edad de iniciación sexual, tipo de escuela y conocer a alguien que ya usó métodos anticonceptivos de emergencia, influencia en el uso de este método. Se trata de un estudio transversal, realizado con una muestra probabilística con estudiantes de 15-19 años matriculados en Enseñanza Media de escuelas públicas y privadas en una ciudad mediana del sudeste de Brasil (n = 307). Los datos se recogieron en 2011, a través de un cuestionario auto-administrado. Se usó un modelo de ecuaciones estructurales para el análisis de datos. Considerando la edad de iniciación sexual, y el tipo de escuela, el conocimiento de la anticoncepción de emergencia no fue asociado con su uso, no obstante, conocer a alguien que ya había usado el método mostró un efecto medio significativo en el uso de métodos anticonceptivos de emergencia. Parece que las conversaciones, respecto al uso de la anticoncepción de emergencia en las relaciones sociales, como el grupo de parejas, tiene mayor influencia sobre la utilización del método que el propio conocimiento, situación económica o experiencia sexual.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Young Adult , Contraception, Postcoital , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Students/statistics & numerical data , Adolescent Behavior , Brazil , Contraception, Postcoital/psychology , Cross-Sectional Studies , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
12.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 48(spe): 16-22, 08/2014. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-731304

ABSTRACT

Objective To analyze the determinants of emergency contraception non-use among women in unplanned and ambivalent pregnancies. Method Cross-sectional study with a probabilistic sample of 366 pregnant women from 12 primary health care units in the city of São Paulo, Brazil. A multinomial logistic regression was performed, comparing three groups: women who used emergency contraception to prevent ongoing pregnancies (reference); women who made no use of emergency contraception, but used other contraceptive methods; and women who made no use of any contraceptive methods at all. Results Cohabitation with a partner was the common determinant of emergency contraception non-use. No pregnancy risk awareness, ambivalent pregnancies and no previous use of emergency contraception also contributed to emergency contraception non-use. Conclusion Apart from what is pointed out in the literature, knowledge of emergency contraception and the fertile period were not associated to its use. .


Objetivo Analizar los determinantes del no uso de la anticoncepción de emergencia entre las mujeres con embarazo no planeado o ambivalente. Método Estudio transversal en una muestra probabilística de 366 mujeres embarazadas de 12 Unidades Básicas de Salud de São Paulo. Mediante regresión logística multinomial, se comparó tres grupos de mujeres: aquellas que usaron la anticoncepción de emergencia para prevenir el embarazo en curso (referencia), aquellas que usaron algún método anticonceptivo, pero no la anticoncepción de emergência; y aquellas que no usaron ningún método. Resultados Los hallazgos mostraron que vivir com la pareja fue el determinante común del no uso de la anticoncepción de emergencia. No tener conciencia del riesgo de embarazo, estar en un embarazo ambivalente y nunca tener utilizado la anticoncepción de emergencia también fueron associados con su no uso para prevenir el embarazo en curso. Conclusión Contrariamente a lo que reporta la literatura, el conocimiento de la anticoncepción de emergencia y el período fértil no mostró asociación con el no uso. .


Objetivo Analisar os determinantes do não uso da anticoncepção de emergência entre mulheres com gravidez não planejada ou ambivalente. Método Estudo transversal com amostra probabilística de 366 gestantes de 12 Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo. Por meio de regressão logística multinomial, compararam-se três grupos de mulheres: as que usaram anticoncepção de emergência para prevenir a gravidez em curso (referência); as que usaram algum método contraceptivo, mas não anticoncepção de emergência; e as que não usaram nenhum método. Resultados Os achados mostraram que morar com o parceiro foi o determinante comum do não uso da anticoncepção de emergência. Não ter consciência do risco de engravidar, estar em uma gravidez ambivalente e nunca ter usado anticoncepção de emergência também foram associados ao seu não uso para prevenir a gravidez em curso. Conclusão Diferentemente do que relata a literatura, o conhecimento sobre anticoncepção de emergência e sobre o período fértil não mostrou qualquer associação ao não uso. .


Subject(s)
DNA-Binding Proteins , Escherichia coli/genetics , Protein Interaction Mapping/methods , Two-Hybrid System Techniques , Bacteriophage lambda/genetics , DNA, Bacterial/genetics , DNA-Directed RNA Polymerases/biosynthesis , DNA-Directed RNA Polymerases/genetics , DNA-Directed RNA Polymerases/physiology , Escherichia coli Proteins/biosynthesis , Escherichia coli Proteins/genetics , Escherichia coli Proteins/physiology , Escherichia coli/enzymology , Genes, Reporter/genetics , Phosphorylation , Plasmids/biosynthesis , Plasmids/genetics , Promoter Regions, Genetic/genetics , RNA, Bacterial/genetics , Recombinant Fusion Proteins/biosynthesis , Recombinant Fusion Proteins/genetics , Recombinant Fusion Proteins/physiology , Repressor Proteins/biosynthesis , Repressor Proteins/genetics , Repressor Proteins/physiology , Transcription, Genetic/genetics , Transcription, Genetic/physiology , Viral Proteins/biosynthesis , Viral Proteins/genetics , Viral Proteins/physiology , Viral Regulatory and Accessory Proteins , beta-Galactosidase/biosynthesis , beta-Lactamases/biosynthesis
13.
Cad. saúde pública ; 30(7): 1525-1536, 07/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-720557

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi analisar o nível de conhecimento sobre anticoncepção de emergência entre adolescentes do Ensino Médio de escolas públicas e privadas. Estudo transversal com a participação de 705 estudantes de 15 a 19 anos, matriculados no Ensino Médio de escolas públicas e privadas de um município do Estado de São Paulo, Brasil. Utilizou-se amostragem probabilística estratificada por tipo de escola e sistemática por turma. Cerca de 24,9% dos adolescentes das escolas privadas e 32% das escolas públicas haviam iniciado a vida sexual e usado a anticoncepção de emergência. A média de escore de conhecimento foi de 3,87 (DP = 2,12) nas escolas públicas e 5,14 (DP = 2,00) nas escolas privadas. Análise de regressão linear múltipla mostrou que adolescentes de escolas privadas, do sexo feminino, com mais idade, que já tinham iniciado a vida sexual, usado a anticoncepção de emergência e conheciam alguém que já usou o método, foram as que alcançaram o maior escore de conhecimento. Conclui-se que poucos adolescentes estão corretamente informados sobre o método e muitos têm ideias equivocadas.


This study aimed to analyze the level of knowledge concerning emergency contraception among adolescents in public and private high schools. This was a cross-sectional study with 705 students 15 to 19 years of age enrolled in public and private high schools in a municipality in São Paulo State, Brazil. The authors used stratified probabilistic sampling by type of school and systematic sampling by class. Sexual initiation and use of emergency contraception were reported by 24.9% of private school students and 32% of public school students. The mean score on knowledge was 3.87 (SD = 2.12) in public schools and 5.14 (SD = 2.00) in private schools. Multiple linear regression analysis showed that higher scores on knowledge concerning emergency contraception were associated with: enrollment in private schools, female gender, older adolescents, sexual initiation, previous use of emergency contraception, and knowing someone who had used the method. The study concludes that few adolescents are properly informed about the method and that many harbor persistent misconceptions.


El objetivo de este estudio fue analizar el grado de conocimiento sobre la anticoncepción de emergencia en adolescentes de escuela secundaria en escuelas públicas y privadas. Se trata de un estudio transversal con la participación de 705 estudiantes, de 15 a 19 años, matriculados en educación secundaria en un municipio de São Paulo, Brasil. Se realizó un muestreo aleatorio estratificado por tipo de escuela y sistemático por clase. Cerca de un 24,9% de los estudiantes de escuelas privadas y el 32% de las escuelas públicas habían iniciado su vida sexual, usando anticoncepción de emergencia. La puntuación media de los conocimientos fue 3,87 (DP = 2,12) en las escuelas públicas y 5,14 (DP = 2,00) en las privadas. El análisis de regresión lineal múltiple mostró que los adolescentes de las escuelas privadas, mujeres, mayores, que habían iniciado su vida sexual, utilizaban anticoncepción de emergencia y quienes utilizaron el método fueron los que lograron mejores resultados en conocimientos. Llegamos a la conclusión de que pocos adolescentes están informados sobre es método anticonceptivo.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Young Adult , Contraception, Postcoital , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Sexual Behavior , Students/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Private Sector , Public Sector , Socioeconomic Factors
14.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 22(2): 293-300, Mar-Apr/2014. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-710313

ABSTRACT

OBJECTIVE: to analyze assistance regarding contraception methods received by women during hospitalization due to abortion, and contraceptive practices the month after this episode. METHODS: a longitudinal study of women hospitalized due to abortion in a public hospital in the city of São Paulo. Face-to-face interviews (n=170) followed by telephone interviews in the subsequent month (n=147) were conducted between May and December of 2011. RESULTS: a small number of women reported they received guidance on, and prescription for, contraceptive methods at hospital discharge. A trend of statistical significance was identified for prescription of contraceptive methods at discharge and its use in the following month, when adjusted for age. Most women reported sexual intercourse (69.4%) with the use of contraceptive method (82.4%), but no health professional guidance (63.1%). CONCLUSION: despite the fact that post-abortion contraception assistance was lower than the recommended guidelines by public health policies, women demonstrated willingness to use contraceptive methods. .


OBJETIVO: analisar a atenção em anticoncepção recebida por mulheres durante a hospitalização por abortamento e suas práticas contraceptivas, no mês subsequente a esse episódio. MÉTODO: estudo longitudinal com mulheres hospitalizadas por abortamento, em uma maternidade pública da cidade de São Paulo. Foram feitas entrevistas face a face (n=170) e, após um mês, por contato telefônico (n=147) entre maio e dezembro de 2011. RESULTADOS: as orientações em anticoncepção e a alta hospitalar com método anticonceptivo prescrito foram referidas por proporção reduzida de mulheres. Houve tendência de significância estatística para a prescrição de método anticonceptivo, ajustado pela idade, na alta hospitalar e o seu uso no mês subsequente. A maioria das mulheres teve relações sexuais (69,4%) com uso de método anticoncepcional (82,4%), mas sem orientação de profissional de saúde (63,1%). CONCLUSÃO: apesar da atenção em anticoncepção pós-abortamento estar aquém das diretrizes estabelecidas pelas políticas públicas, as mulheres demonstraram disponibilidade para usar métodos anticonceptivos. .


OBJETIVO: analizar la atención en anticoncepción recibida por mujeres durante la hospitalización por aborto y sus prácticas anticonceptivas en el mes subsecuente a ese episodio. MÉTODO: estudio longitudinal con mujeres hospitalizadas por aborto en una maternidad pública de la Ciudad de Sao Paulo. Fueron hechas entrevistas frente a frente (n=170) y después de un mes por contacto telefónico (n=147) entre mayo y diciembre de 2011. RESULTADOS: las orientaciones en anticoncepción y el alta hospitalaria con método anticonceptivo prescrito fueron referidas por una proporción reducida de mujeres. Hubo tendencia de significación estadística para la prescripción de método anticonceptivo, ajustado por la edad, en el alta hospitalaria y su uso en el mes subsecuente. La mayoría de las mujeres tuvo relaciones sexuales (69,4%) con uso de método anticonceptivo (82,4%), pero sin orientación de profesional de la salud (63,1%). CONCLUSIÓN: a pesar de la atención en anticoncepción postaborto estar fuera de las directrices establecidas por las políticas públicas, las mujeres demostraron disposición para usar métodos anticonceptivos. .


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Abortion, Induced , Contraception , Longitudinal Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL